O Tribunal do Júri de Sinop sentenciou Kleiton Pereira Barros a 91 anos, 7 meses e 18 dias de prisão, em regime fechado, pelos crimes de estupro de vulnerável e aborto forçado, ambos praticados de forma continuada. A vítima é a própria filha do réu.
Conforme a acusação do Ministério Público, os abusos ocorreram repetidamente entre 2021 e 2023, quando a adolescente tinha entre 13 e 15 anos. Em janeiro do ano passado, a violência resultou em uma gravidez, posteriormente interrompida por meio de aborto induzido com medicamentos fornecidos pelo acusado, sob grave ameaça.
A juíza Giselda Regina Sobreira de Oliveira Andrade, presidente do Tribunal do Júri, ressaltou a gravidade do caso, destacando que o réu utilizou a posição de pai para cometer os crimes, impondo sofrimento físico e psicológico à vítima.
Além da pena de prisão, Kleiton Barros também foi condenado a indenizar a filha em R$ 50 mil por danos morais, como forma de reparação pelos traumas causados.



