No segundo trimestre de 2025, Mato Grosso registrou taxa de desemprego de 2,8%, a terceira menor do país. O índice ficou atrás apenas de Santa Catarina (2,2%) e Rondônia (2,3%), e bem abaixo da média nacional, que alcançou 5,8%, segundo dados da PNAD Contínua do IBGE, divulgados nesta sexta-feira (15.8).
O resultado mostra melhora em relação ao primeiro trimestre, quando a taxa foi de 3,5%, e também frente ao mesmo período de 2024, que havia registrado 3,3%.
Os números refletem o bom desempenho do mercado de trabalho mato-grossense, que se mantém entre os mais dinâmicos do Brasil. Apenas nos seis primeiros meses de 2025, o estado gerou 360 mil empregos formais, conforme dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego.
Atualmente, Mato Grosso reúne 2,986 milhões de pessoas em idade de trabalhar (14 anos ou mais). Deste total, 2,082 milhões compõem a força de trabalho, enquanto 904 mil estão fora dela. Entre os ativos, 2,02 milhões estão ocupados, sendo:
- 849 mil trabalhadores com carteira assinada no setor privado;
- 1,08 milhão atuando no setor privado em geral;
- 246 mil empregados no setor público;
- 719 mil em ocupações informais.
O estado também registrou queda no número de pessoas subutilizadas — aquelas que trabalham menos horas do que gostariam ou estão disponíveis para trabalhar, mas não encontram oportunidade. Esse contingente caiu de 175 mil em 2024 para 146 mil em 2025, redução de 16,57%.
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, os resultados evidenciam a consolidação de um ambiente favorável para investimentos e geração de empregos.
“Os avanços do Estado no mercado de trabalho refletem o compromisso do governo em fortalecer setores estratégicos da economia, promover políticas públicas eficazes, incentivar investimentos e estimular novos negócios. A queda consistente da taxa de desemprego demonstra que Mato Grosso se firma como um gigante em oportunidades, com uma economia sólida e preparada para o futuro”, destacou.
